Os analisadores de coagulação permitem realizar testes de diversos parâmetros, a fim de determinar o estado hemostático do paciente, tais como os níveis de fibrinogênio, o tempo de sangramento, a contagem de plaquetas, etc.
- Níveis de fibrinogênio (ou fator 1): o fibrinogênio é uma proteína produzida pelo fígado. É essencial para a formação dos coágulos sanguíneos. Esse teste mede a quantidade de fibrinogênio no sangue.
- Contagem de plaquetas: as plaquetas são células sanguíneas que ajudam o sangue a coagular. Esse teste indica o número de plaquetas por microlitro de sangue.
- Retração do coágulo: consiste em medir a diminuição do volume de um coágulo sanguíneo. Quando ocorre uma lesão de um vaso sanguíneo, as plaquetas agregam‑se e formam um coágulo no local da lesão. Esse coágulo vai funcionar como um tampão para estancar o sangramento. Em seguida, o coágulo retrai‑se, unindo as bordas da ferida e ajudando a restabelecer a continuidade do vaso.
- Tempo de coagulação: o tempo normal de coagulação varia entre 12 e 18 minutos, dependendo da temperatura ambiente. Por isso, tem de se indicar sistematicamente a temperatura a que o teste é realizado.
- Tempo de protrombina (TP): mede a qualidade dos fatores de coagulação e o tempo que o sangue leva para coagular. No caso de pacientes tratados com anticoagulantes orais, também se efetua geralmente o teste de RNI (Relação Normalizada Internacional), que padroniza os resultados do TP ao nível mundial, independentemente do aparelho utilizado.
- Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa): o tempo de tromboplastina parcial (TTP) avalia a capacidade do organismo de formar coágulos sanguíneos. O tempo de tromboplastina parcial ativada é usado para testar as mesmas funções do TTP, com a única diferença de que é adicionado um ativador que acelera a coagulação, resultando em um intervalo de referência mais curto.
- Tempo de trombina (TT): mede a eficácia do fibrinogênio.
Em conjunto, os resultados desses testes constituem o coagulograma.