O material de que é feita a pinça cirúrgica é extremamente importante. As pinças podem ser em aço inoxidável, titânio, carboneto de tungstênio, tântalo, platina e paládio ou plástico. Indicamos, de seguida, as principais características de cada um desses materiais:
- Aço inoxidável: as pinças de aço inoxidável são as mais comuns. Trata‑se de um material resistente à corrosão, bem como a temperaturas até 400°C. Existem vários graus de aço inoxidável:
- Aço austenítico 316: conhecido como “aço cirúrgico”, é um material bastante robusto e com elevada resistência à corrosão.
- Aço AISI 301: é o grau mais comum.
- Titânio: o titânio é 100% antimagnético, resistente à corrosão, leve e robusto.
- Carboneto de tungstênio: o carboneto de tungstênio é mais duro do que o aço inoxidável. Os instrumentos cirúrgicos com empunhadura de carboneto de tungstênio oferecem melhor aderência e preensão, para além de durarem mais tempo. As empunhaduras em carboneto de tungstênio são geralmente douradas.
- Tântalo: é um material robusto e dúctil, o que o torna ideal para a fabricação de pinças cirúrgicas. Distingue-se pela sua elevada biocompatibilidade. Apresenta alta resistência aos efeitos dos fluidos corporais e à corrosão em geral, podendo ser usado em cirurgia sem risco de provocar reações adversas. É utilizado principalmente em cirurgia ortopédica.
- Platina e paládio: estes dois materiais têm propriedades similares. São ambos maleáveis e dúcteis, o que os torna adequados para a fabricação de instrumentos cirúrgicos de precisão. Além disso, são particularmente resistentes à corrosão. Contudo, o seu preço é bastante elevado.
- Plástico: o plástico é usado somente para pinças cirúrgicas descartáveis (de uso único).